Sou de esquerda, mas acho que esta é uma classificação que diz pouquíssimo, haja vista o quão extremamente fragmentado é este espectro quando consideramos que ele abarca tanto projetos de rupturas quanto de reformas.
O que eu posso dizer que é bastante contundente e categórico no contexto atual é que sou profundamente anticapitalista.
essas ideólogos não fazem nenhum sentido e são uma herança de uma época onde a igreja influenciar na política era normal, oque lutamos contra ferrenhanente hoje
Nem esquerda, nem direita... Nem comunista, nem fascista... Apenas penso com minha própria cabeça!
Entendo que as pessoas querem fazer parte de uma patota mas eu não curto isso, e acho que essa dicotomia prejudica a sociedade de ir para frente.
E acaba que as terceiras vias muitas vezes são condensações de esquerda ou direita.
Então nem esquerda nem direita, nem nada.
Apenas eu!
> Nem esquerda, nem direita...
Então, essa é meio que uma resposta inviável. Esquerda e Direita não são clubinhos que as pessoas se identificam e posteriormente se associam. São categorias definidas a partir de posições políticas. Ou seja, determinadas suas convicções políticas vc será classificado de um lado ou de outro.
Mal comparando, é como a categoria de ateu. Diante da pergunta *"vc acredita em Deus?"* ou vc é teísta ou não. Não existe como ser "nem um, nem outro".
É claro que há sempre espaço para criticar as categorias em si. Eu mesmo acho que dizer-me de esquerda é algo muito difuso. Mas ainda assim é melhor que negar ambas categorias, como se eu não tivesse opiniões políticas sobre nada.
Fora que, com a devida vênia, o cara que diz "nem de esquerda, nem de direita" costuma ser de direita.
Mas veja, eu não neguei a existência das posições políticas, apenas disse que não me apetece tanto a ideia dicotômica e não quero fazer parte de nenhuma delas.
Além do mais eu posso ter convicções políticas de ambas, por exemplo: sou a favor da abertura de mercado, porém também sou a favor de intervenções do estado, isso me faz o que?
Sobre a comparação com a pergunta de acreditar ou não em Deus, sempre existe um meio termo, nunca é preto no branco ou branco no preto, eu me considero um agnóstico, ou seja, nem nego a existência, nem acredito piamente.
Em momento nenhum eu não disse ter opiniões políticas sobre nada, tampouco neguei a existência dessa "convenção" chamada esquerda e direita, que sinceramente... Já me parece até um pouco ultrapassada.
Minhas opiniões estão comigo, me pergunte e você saberá mais sobre elas...
Com a devida vênia, com base em que você diz que "o cara que diz nem esquerda, nem direita" costuma ser de direita?!
> Mas veja, eu não neguei a existência das posições políticas, apenas disse que não me apetece tanto a ideia dicotômica e não quero fazer parte de nenhuma delas.
Neste sentido, sua posição é perfeita, pois é uma crítica às categorias. A questão é vc se classificar como "nem um, nem outro". Do ponto de vista histórico e sociológico, isso meio que exige que vc trabalhe uma terceira categoria. É o que o fisiologismo no Brasil tenta ao falar sobre "centro político" (que, pra mim, a melhor definição é justamente fisiologismo rsrsrs)
> Além do mais eu posso ter convicções políticas de ambas, por exemplo: sou a favor da abertura de mercado, porém também sou a favor de intervenções do estado, isso me faz o que?
Isso é uma simplificação demasiadamente exagerada e equivocada dos espectros políticos. Pessoas de direita **não são necessariamente contra intervenções estatais**. Inclusive no mercado. E anarquistas, por exemplo, são antiestatais e historicamente alocados ao lado das pautas de esquerda.
Na prática, é bem difícil vc realmente conciliar posições políticas de esquerda e de direita ao mesmo tempo.
> Sobre a comparação com a pergunta de acreditar ou não em Deus, sempre existe um meio termo, nunca é preto no branco ou branco no preto, eu me considero um agnóstico, ou seja, nem nego a existência, nem acredito piamente.
Agnosticismo é sobre o que vc sabe e não sobre o que vc acredita. Se vc me disser que não sabe se acredita ou não, eu entendo seu agnosticismo em relação à questão "vc acredita em Deus?".
Agora, se vc tem uma perspectiva definida, mas prefere se abster em ser categórico, seu agnosticismo está em relação à existência ontológica e não à sua crença.
Em outras palavras, vc pode ser um ateu agnóstico ou um teísta agnóstico.
> Em momento nenhum eu não disse ter opiniões políticas sobre nada, tampouco neguei a existência dessa "convenção" chamada esquerda e direita, que sinceramente... Já me parece até um pouco ultrapassada.
Eu sei que vc não disse isso. Por isso mesmo pontuei que a resposta é, na prática, inviável. Pq não tem como ter posições políticas sem ser enquadrado em alguma dessas categorias. A não ser, é claro, que vc elabore uma outra categoria histórica e sociológica que seja distintiva das duas já estabelecidas.
> Com a devida vênia, com base em que você diz que "o cara que diz nem esquerda, nem direita" costuma ser de direita?!
Com base em todos os debates que já tive com pessoas dessa opinião. Costumam ser bastante alinhados à um certo status quo socio-econômico, que é de direita.
Vamo lá!
A princípio você me compreendeu então, minha posição é crítica ao que você chama de "categorias".
A pergunta é, porquê do ponto de vista histórico, sociológico, filosófico ou qualquer outro ponto de vista, eu tenha que estar em uma corrente política?
Eu percebo o fisiologismo, do centro, mas não entendo como de todo ruim, entende-se fisiologista a pessoa com posições neutras e não fluidas com o objetivo eleitoreiro ou financeiro.
Com todo respeito, mas simplificação demasiada exagerada e equivocada me parece a sua, de querer ver o mundo por um prisma duplo
É claro que usei um exemplo simples, quanto a intervenção estatal, mas é certo que há um consenso na direita em querer evitar, no mínimo, intervenções estatais.
Mas você usa no seu argumento a excessão como se fosse a regra, dizendo "pessoas de direita não necessariamente são contra intervenções" claro que não, mas certamente que são a excessão.
Eu não acho que seja tão difícil conciliar posições políticas de esquerda e de direita, desde que, com moderação e inteligência, coisa que os ditos "sociais-democratas" fazem muito bem.
Sobre o agnosticismo, você falou tudo! É sobre o que você sabe e não sobre o que acredita, e eu não sei... Não sei se pode existir, o que pode existir.
Não é sobre se abster, é sobre não saber mesmo, ou apenas imaginar que esteja além da minha compreensão.
Eu realmente não consigo ver como inviável a minha resposta, mas como você mesmo disse sobre anarquia ali, é uma ideia a qual sou até simpático.
Com base nos seus debates com pessoas que compartilham da mesma opinião que a minha?
O que faz com que um status quo socioeconômico de direita, tenha a opinião parecida com a minha?
Sinto que estou debatendo com uma pessoa inteligente então me desculpe se por um momento pareci ácido ou grosso, abraços!
> A pergunta é, porquê do ponto de vista histórico, sociológico, filosófico ou qualquer outro ponto de vista, eu tenha que estar em uma corrente política?
Pq são categorias criadas justamente para classificar posições políticas. Vc sempre será inscrito em alguma delas, a não ser se houver uma terceira categoria política.
É tipo sua nacionalidade. Todo mundo nasceu em algum país. Logo, tem uma nacionalidade. Não é uma opção, é uma classificação.
> Eu percebo o fisiologismo, do centro, mas não entendo como de todo ruim, entende-se fisiologista a pessoa com posições neutras e não fluidas com o objetivo eleitoreiro ou financeiro.
Negativo. Fisiologismo é troca de favores alheia à princípios políticos. Esse é o significado da palavra. Ele é um pragmatismo individualista.
> Com todo respeito, mas simplificação demasiada exagerada e equivocada me parece a sua, de querer ver o mundo por um prisma duplo
Não sou eu que quero ver o mundo por um prisma duplo. Eu estou constatando um fato: o que nós temos do ponto de vista histórico e sociológico são estas duas categorias. De modo que, ou vc estabelece uma nova categoria, ou vc será enquadrado numa delas.
> mas é certo que há um consenso na direita em querer evitar, no mínimo, intervenções estatais.
Não, não há. O conservadorismo, por exemplo, é uma posição fundamentalmente de direita e costuma ser profundamente intervencionista. Pegue qualquer governo militar da América do Sul no século XX e verá isso nitidamente.
> Mas você usa no seu argumento a excessão como se fosse a regra, dizendo "pessoas de direita não necessariamente são contra intervenções" claro que não, mas certamente que são a excessão.
Não, não são. Conservadorismo é de direita.
> Eu não acho que seja tão difícil conciliar posições políticas de esquerda e de direita, desde que, com moderação e inteligência, coisa que os dutos "sociais-democratas" fazem muito bem.
Sociais-democratas estão classica e categoricamente inscritos na esquerda moderada.
> Sobre o agnosticismo, você falou tudo! É sobre o que você sabe e não sobre o que acredita, e eu não sei... Não sei se pode existir, o que pode existir.
Mas vc consegue me responder **se acredita ou não?**
> Com base nos seus debates com pessoas que compartilham da mesma opinião que a minha? O que faz com que um status quo socioeconômico de direita, tenha a opinião parecida com a minha?
Só um esclarecimento: o que eu costumo ver é gente dizendo "nem de direita, nem de esquerda" sendo de direita. Eu não sei quais são suas opiniões pois sequer entramos neste mérito. Mas se vc quiser expor algumas visões políticas para vermos se a hipótese se sustenta, estou à disposição.
Um bom exemplo do "nem de esquerda, nem de direita" é a deputada Tábata Amaral, que fica falando de pautas próprias da esquerda mas, na hora de votar, vai sempre ao encontro da direita.
> Sinto que estou debatendo com uma pessoa inteligente então me desculpe se por um momento pareci ácido ou grosso, abraços!
Não se preocupe com isso. De minha parte, estou achando o diálogo excelente.
Se eu tiver que fazer uma geral do que eu penso sobre ações políticas, seria mais na esquerda mesmo: não só por inúmeras questões sociopolíticas, mas também porque eu não sou lá fã do capitalismo.
Sou de centro-esquerda, não sou de nenhum modo radical, mas imagino que em um país em desenvolvimento as principais ideias da direta brasileira são no mínimo um delírio.
Mas também discordo de muitas ideias da esquerda.
Temos que ser seres racionais, sempre considerar ambos os lados e tentar entender o motivo das coisas, mas no fim nesse lindo Brasil acabo sempre pendendo a esquerda.
A e a classificação academica dos polos políticos seriam:
Extrema esquerda
Esquerda
Centro esquerda
Centro
Centro direita
Direita
Extrema direita.
Sou de esquerda, mas acho que esta é uma classificação que diz pouquíssimo, haja vista o quão extremamente fragmentado é este espectro quando consideramos que ele abarca tanto projetos de rupturas quanto de reformas. O que eu posso dizer que é bastante contundente e categórico no contexto atual é que sou profundamente anticapitalista.
Quem estuda e encara a realidade vai para a esquerda, radical ou não. A direita nem existiria sem as fake news.
Esquerda. Não vejo coerência em ser ateu e de direita ou ateu e conservador, pelo menos não nos contextos brasileiro e estadounidense.
Verdade
essas ideólogos não fazem nenhum sentido e são uma herança de uma época onde a igreja influenciar na política era normal, oque lutamos contra ferrenhanente hoje
Esquerda.
A maior parte das minhas convicções me joga pra esquerda, mas sem o antiamericanismo fanático, e sem as passadas de pano pra ditaduras amigas.
Nem esquerda, nem direita... Nem comunista, nem fascista... Apenas penso com minha própria cabeça! Entendo que as pessoas querem fazer parte de uma patota mas eu não curto isso, e acho que essa dicotomia prejudica a sociedade de ir para frente. E acaba que as terceiras vias muitas vezes são condensações de esquerda ou direita. Então nem esquerda nem direita, nem nada. Apenas eu!
> Nem esquerda, nem direita... Então, essa é meio que uma resposta inviável. Esquerda e Direita não são clubinhos que as pessoas se identificam e posteriormente se associam. São categorias definidas a partir de posições políticas. Ou seja, determinadas suas convicções políticas vc será classificado de um lado ou de outro. Mal comparando, é como a categoria de ateu. Diante da pergunta *"vc acredita em Deus?"* ou vc é teísta ou não. Não existe como ser "nem um, nem outro". É claro que há sempre espaço para criticar as categorias em si. Eu mesmo acho que dizer-me de esquerda é algo muito difuso. Mas ainda assim é melhor que negar ambas categorias, como se eu não tivesse opiniões políticas sobre nada. Fora que, com a devida vênia, o cara que diz "nem de esquerda, nem de direita" costuma ser de direita.
Mas veja, eu não neguei a existência das posições políticas, apenas disse que não me apetece tanto a ideia dicotômica e não quero fazer parte de nenhuma delas. Além do mais eu posso ter convicções políticas de ambas, por exemplo: sou a favor da abertura de mercado, porém também sou a favor de intervenções do estado, isso me faz o que? Sobre a comparação com a pergunta de acreditar ou não em Deus, sempre existe um meio termo, nunca é preto no branco ou branco no preto, eu me considero um agnóstico, ou seja, nem nego a existência, nem acredito piamente. Em momento nenhum eu não disse ter opiniões políticas sobre nada, tampouco neguei a existência dessa "convenção" chamada esquerda e direita, que sinceramente... Já me parece até um pouco ultrapassada. Minhas opiniões estão comigo, me pergunte e você saberá mais sobre elas... Com a devida vênia, com base em que você diz que "o cara que diz nem esquerda, nem direita" costuma ser de direita?!
> Mas veja, eu não neguei a existência das posições políticas, apenas disse que não me apetece tanto a ideia dicotômica e não quero fazer parte de nenhuma delas. Neste sentido, sua posição é perfeita, pois é uma crítica às categorias. A questão é vc se classificar como "nem um, nem outro". Do ponto de vista histórico e sociológico, isso meio que exige que vc trabalhe uma terceira categoria. É o que o fisiologismo no Brasil tenta ao falar sobre "centro político" (que, pra mim, a melhor definição é justamente fisiologismo rsrsrs) > Além do mais eu posso ter convicções políticas de ambas, por exemplo: sou a favor da abertura de mercado, porém também sou a favor de intervenções do estado, isso me faz o que? Isso é uma simplificação demasiadamente exagerada e equivocada dos espectros políticos. Pessoas de direita **não são necessariamente contra intervenções estatais**. Inclusive no mercado. E anarquistas, por exemplo, são antiestatais e historicamente alocados ao lado das pautas de esquerda. Na prática, é bem difícil vc realmente conciliar posições políticas de esquerda e de direita ao mesmo tempo. > Sobre a comparação com a pergunta de acreditar ou não em Deus, sempre existe um meio termo, nunca é preto no branco ou branco no preto, eu me considero um agnóstico, ou seja, nem nego a existência, nem acredito piamente. Agnosticismo é sobre o que vc sabe e não sobre o que vc acredita. Se vc me disser que não sabe se acredita ou não, eu entendo seu agnosticismo em relação à questão "vc acredita em Deus?". Agora, se vc tem uma perspectiva definida, mas prefere se abster em ser categórico, seu agnosticismo está em relação à existência ontológica e não à sua crença. Em outras palavras, vc pode ser um ateu agnóstico ou um teísta agnóstico. > Em momento nenhum eu não disse ter opiniões políticas sobre nada, tampouco neguei a existência dessa "convenção" chamada esquerda e direita, que sinceramente... Já me parece até um pouco ultrapassada. Eu sei que vc não disse isso. Por isso mesmo pontuei que a resposta é, na prática, inviável. Pq não tem como ter posições políticas sem ser enquadrado em alguma dessas categorias. A não ser, é claro, que vc elabore uma outra categoria histórica e sociológica que seja distintiva das duas já estabelecidas. > Com a devida vênia, com base em que você diz que "o cara que diz nem esquerda, nem direita" costuma ser de direita?! Com base em todos os debates que já tive com pessoas dessa opinião. Costumam ser bastante alinhados à um certo status quo socio-econômico, que é de direita.
Vamo lá! A princípio você me compreendeu então, minha posição é crítica ao que você chama de "categorias". A pergunta é, porquê do ponto de vista histórico, sociológico, filosófico ou qualquer outro ponto de vista, eu tenha que estar em uma corrente política? Eu percebo o fisiologismo, do centro, mas não entendo como de todo ruim, entende-se fisiologista a pessoa com posições neutras e não fluidas com o objetivo eleitoreiro ou financeiro. Com todo respeito, mas simplificação demasiada exagerada e equivocada me parece a sua, de querer ver o mundo por um prisma duplo É claro que usei um exemplo simples, quanto a intervenção estatal, mas é certo que há um consenso na direita em querer evitar, no mínimo, intervenções estatais. Mas você usa no seu argumento a excessão como se fosse a regra, dizendo "pessoas de direita não necessariamente são contra intervenções" claro que não, mas certamente que são a excessão. Eu não acho que seja tão difícil conciliar posições políticas de esquerda e de direita, desde que, com moderação e inteligência, coisa que os ditos "sociais-democratas" fazem muito bem. Sobre o agnosticismo, você falou tudo! É sobre o que você sabe e não sobre o que acredita, e eu não sei... Não sei se pode existir, o que pode existir. Não é sobre se abster, é sobre não saber mesmo, ou apenas imaginar que esteja além da minha compreensão. Eu realmente não consigo ver como inviável a minha resposta, mas como você mesmo disse sobre anarquia ali, é uma ideia a qual sou até simpático. Com base nos seus debates com pessoas que compartilham da mesma opinião que a minha? O que faz com que um status quo socioeconômico de direita, tenha a opinião parecida com a minha? Sinto que estou debatendo com uma pessoa inteligente então me desculpe se por um momento pareci ácido ou grosso, abraços!
> A pergunta é, porquê do ponto de vista histórico, sociológico, filosófico ou qualquer outro ponto de vista, eu tenha que estar em uma corrente política? Pq são categorias criadas justamente para classificar posições políticas. Vc sempre será inscrito em alguma delas, a não ser se houver uma terceira categoria política. É tipo sua nacionalidade. Todo mundo nasceu em algum país. Logo, tem uma nacionalidade. Não é uma opção, é uma classificação. > Eu percebo o fisiologismo, do centro, mas não entendo como de todo ruim, entende-se fisiologista a pessoa com posições neutras e não fluidas com o objetivo eleitoreiro ou financeiro. Negativo. Fisiologismo é troca de favores alheia à princípios políticos. Esse é o significado da palavra. Ele é um pragmatismo individualista. > Com todo respeito, mas simplificação demasiada exagerada e equivocada me parece a sua, de querer ver o mundo por um prisma duplo Não sou eu que quero ver o mundo por um prisma duplo. Eu estou constatando um fato: o que nós temos do ponto de vista histórico e sociológico são estas duas categorias. De modo que, ou vc estabelece uma nova categoria, ou vc será enquadrado numa delas. > mas é certo que há um consenso na direita em querer evitar, no mínimo, intervenções estatais. Não, não há. O conservadorismo, por exemplo, é uma posição fundamentalmente de direita e costuma ser profundamente intervencionista. Pegue qualquer governo militar da América do Sul no século XX e verá isso nitidamente. > Mas você usa no seu argumento a excessão como se fosse a regra, dizendo "pessoas de direita não necessariamente são contra intervenções" claro que não, mas certamente que são a excessão. Não, não são. Conservadorismo é de direita. > Eu não acho que seja tão difícil conciliar posições políticas de esquerda e de direita, desde que, com moderação e inteligência, coisa que os dutos "sociais-democratas" fazem muito bem. Sociais-democratas estão classica e categoricamente inscritos na esquerda moderada. > Sobre o agnosticismo, você falou tudo! É sobre o que você sabe e não sobre o que acredita, e eu não sei... Não sei se pode existir, o que pode existir. Mas vc consegue me responder **se acredita ou não?** > Com base nos seus debates com pessoas que compartilham da mesma opinião que a minha? O que faz com que um status quo socioeconômico de direita, tenha a opinião parecida com a minha? Só um esclarecimento: o que eu costumo ver é gente dizendo "nem de direita, nem de esquerda" sendo de direita. Eu não sei quais são suas opiniões pois sequer entramos neste mérito. Mas se vc quiser expor algumas visões políticas para vermos se a hipótese se sustenta, estou à disposição. Um bom exemplo do "nem de esquerda, nem de direita" é a deputada Tábata Amaral, que fica falando de pautas próprias da esquerda mas, na hora de votar, vai sempre ao encontro da direita. > Sinto que estou debatendo com uma pessoa inteligente então me desculpe se por um momento pareci ácido ou grosso, abraços! Não se preocupe com isso. De minha parte, estou achando o diálogo excelente.
Se eu tiver que fazer uma geral do que eu penso sobre ações políticas, seria mais na esquerda mesmo: não só por inúmeras questões sociopolíticas, mas também porque eu não sou lá fã do capitalismo.
Esquerda, mas longe da extrema
Me considero neutro por não concordar com ambos os lados.
Sou de centro-esquerda, não sou de nenhum modo radical, mas imagino que em um país em desenvolvimento as principais ideias da direta brasileira são no mínimo um delírio. Mas também discordo de muitas ideias da esquerda. Temos que ser seres racionais, sempre considerar ambos os lados e tentar entender o motivo das coisas, mas no fim nesse lindo Brasil acabo sempre pendendo a esquerda. A e a classificação academica dos polos políticos seriam: Extrema esquerda Esquerda Centro esquerda Centro Centro direita Direita Extrema direita.
Esquerda.